Os primeiros passos de Jamie vieram só quando o bebê tinha um ano e meio de idade. Mesmo antes, seus pais já notavam que ele tinha alguns atrasos no desenvolvimento, mas, no início pensaram que não era nada. Quando o bebê chegou aos dois anos de idade sem dar uma palavra sequer, Rhona e Christopher Robertson decidiram que era hora de procurar ajuda médica.
“Ele aprendia palavras, mas parecia esquecê-las. Não interagia com ninguém, não mantinha contato visual, fazia movimentos repetitivos e corria pela sala sem parar”, disse Robertson ao Daily Mail. Depois de muitos exames, um psicólogo amigo da família conseguiu dar um diagnóstico, nada otimista: Jamie tinha uma forma rara de autismo - deficiência de desenvolvimento que causa problemas de comunicação e aprendizagem – que atinge uma em cada 100 crianças.
Os médicos afirmaram que não havia cura para o problema, ou seja, o garoto não poderia ir a uma escola regular e dificilmente conviveria com as outras crianças de sua idade. Mas, nove anos depois, Jamie tem superado todas as expectativas.
Desde os quatro anos, o garoto frequenta uma escola comum, suas notas estão entre as melhores da turma, tem tantos amigos que foi eleito secretário do conselho escolar. E suas habilidades não param por aí: Jamie se mostrou muito talentoso para a música e já aprendeu a tocar piano, órgão e baixo.
Seus pais creditam a reviravolta na vida do menino a um programa de terapia intensiva do hospital de Cambridge, onde moram, e a mudanças na dieta e, é claro, ao carinho que sempre deram ao filho.
Por causa do que viveram, os Robertson estão entre as pessoas que acreditam que autismo não é uma condição de vida, mas uma doença que pode ser tratada. “Sempre nos disseram que nada podia ser feito, mas nós provamos que todos estavam errados. O autismo é um distúrbio complexo e eu não posso usar a palavra ‘cura’, mas acho que as crianças podem sim se recuperar”, declarou Christopher Robertson.
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