domingo, 23 de novembro de 2014

Pai inventa balanço portátil e muda vida do filho autista

Vocês lembram que postei uma matéria, onde um pai de um garotinho com autismo criou um balanço portátil para levar o filho conhecer diferentes ambientes? E aproveitou as fotos que fazia em lugares que chamassem bastante a atenção para divulgar a síndrome? 
Hoje eles apareceram no Fantástico e as palavras do pai, é exatamente o que acredito...
Nós também passamos a perceber o mundo de forma diferente! Sabemos o valor de um olhar, de um sorriso, de cada passo para frente, de cada um que nos apoia nesta caminhada. Sabemos o valor de coisas comuns para os demais e tão valiosas para nós. Somos verdadeiros aprendizes de nossas crianças, pois quanto mais pensamos que ensinamos, na verdade aprendemos: aprendemos a ser seres humanos melhor!

Jô Soares comenta experiência com tratamento de filho autista

Em entrevista com Mara Gabrilli,  Deputada Federal autora de um projeto de Lei que defende o direito dos autistas às políticas públicas, Jô Soares comentou sobre dificuldades que teve com o tratamento de seu filho Rafinha, que perdeu recentemente.
Jô conta que recebeu vários diagnósticos e muitas indicações de tratamentos exóticos antes de ser constatado que Rafinha tinha autismo. “Há 50 anos, no Brasil, não havia nem a terminologia”. O apresentador revela que chegou a ouvir absurdos sobre a situação do filho. “Quando o Rafinha fez 2 anos, um médico disse para a Theresa: 'esse menino aí, o melhor que você têm a fazer é fazer outro, porque esse não vai falar, andar e escrever'. E ele acabou falando, inclusive inglês, e tocava piano”.
Segundo Mara, a lei é de extrema urgência, pois os autistas precisam ser considerados pessoas com deficiência para passarem a ter um atendimento público ideal. “Atualmente, não existe autismo como uma disciplina obrigatória na faculdade de Medicina. Isso tem que mudar para que a gente tenha diagnósticos precoces”.
Seu projeto de Lei foi aprovado em 2012, sancionado pela presidente Dilma Rousseff, mas ainda não foi regulamentado por conta de alguns entraves. 
Para a deputada, o próximo passo para a regulamentação do projeto de lei é começar a capacitar os profissionais. “A gente precisa de um atendimento especializado e de uma saúde e educação especializadas”.

Papa: romper com o isolamento de quem sofre de autismo

No final da manhã deste sábado dia 22 de novembro o Papa Francisco encontrou-se na Sala Paulo VI com os agentes da pastoral da saúde que estão reunidos em Roma no âmbito da 29ª Conferência Internacional. Este ano esta conferência tem como temática  o problema do autismo.
Em concreto sobre esta doença o Papa Francisco afirmou que:
“É necessário o empenho de todos para promover o acolhimento, o encontro, a solidariedade, numa concreta obra de apoio e de renovada promoção da esperança, contribuindo em tal modo a romper o isolamento e, em muitos casos, também o estigma que afetam sobre as pessoas que sofrem de disturbios do tipo autístico, como frequentemente também sobre as suas famílias.”
O Santo Padre concluiu a sua breve intervenção saudando o empenho e o testemunho de todos e encorajando a investigação de novas terapias e instrumentos de ajuda para este problema do autismo. (RS)


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Atividade: Classificação de Cores

Esta é uma atividade de classificar cores utilizando brinquedos que colocamos dentro dos balões surpresas de aniversários (xícaras e pires).

Foi a primeira atividade com peças soltas para podermos mudar as posições do material, mas dentro de uma caixa para não correr o risco de derrubar e perder a atenção da criança.

Hoje essa atividade não é mais um desafio, mas compartilho com todos.


Sugestão da professora  Carla Julimar Castro Longaray!!

Acessibilidade marca as discussões da 4ª reunião do fórum "A inclusão do deficiente na escola"

A acessibilidade na educação marcou as discussões da 4ª reunião do fórum "A inclusão do deficiente na escola", realizada nesta segunda-feira
(17/11). O encontro ocorreu no plenário do Legislativo caxiense sob a coordenação da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança (CDHCS) e entidades integrantes do fórum. A presidente da CDHCS, vereadora Denise Pessôa/PT, conduziu os trabalhos.
Entre as sugestões encaminhadas a partir dessa 4ª reunião, destacam-se: adequar as leis aprovadas pela Câmara à Norma 9050, que trata da acessibilidade; propor à prefeitura criar uma comissão para fiscalizar como está sendo aplicada nas escolas a legislação sobre acessibilidade; pedir urgência na solução de dificuldades de transporte escolar dos alunos com deficiência; e cobrar mais fiscalização sobre os pisos táteis das calçadas. "Todo o conteúdo debatido nas reuniões deste fórum  será compilado e encaminhado às entidades envolvidas. Os encontros estão tendo muita profundidade. Existem problemas nessa questão da acessibilidade, mas, juntos, podemos avançar nas soluções", acredita a vereadora Denise. Também acompanhou a reunião de hoje o vereador Rafael Bueno/PCdoB
Por meio da exposição de Ana Paula Pacheco, o público pôde conhecer um pouco mais sobre como se comporta um autista. Mãe de uma criança com autismo, ela comentou que é uma síndrome complexa e desafia até mesmo a medicina. "Na ótica de Ana Paula, se pais, professores, funcionários e demais colaboradores de uma escola conhecerem melhor o autismo, a inclusão será mais fácil.

20 de Novembro - Dia da Consciência Negra


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

12 de Novembro - Dia do Psicopedagogo


Vejo o psicopedagogo como uma ponte entre o indivíduo e a aprendizagem. Ele proporciona os meios, mas é o indivíduo quem alcança seu saber. Existe algo mais mágico que isso? 

Parabéns a todos Psicopedagogos!



terça-feira, 11 de novembro de 2014

Pai leva balanço portátil a diversas paisagens para fotografar filho autista e romper preconceitos

"Tom tem o olhar parado no tempo. Vive no silêncio a escutar os pássaros que voam para longe, muito longe. Onde só o sonho alcança". É assim que o narrador do livro Tom, de André Neves, se refere ao irmão autista, personagem título da obra.
No livro, a criança que conta a história questiona por que não diz o que sente. Questão respondida em seguida: Tom faz “esforço para articular as palavras”, uma das características do autismo. Na obra literária, o narrador só passa a compreender o irmão no momento em que ingressa no mundo lúdico do menino. Em seu universo, Tom alçava voo à liberdade nas asas dos pássaros, animais que o fascinavam.
Assim como o irmão de Tom na literatura, o empresário Pablo Menezes de Souza, 33 anos, só conseguiu entender o filho autista quando bateu à porta do seu mundo de sonhos. Só que para Bruno, quatro anos, não são os pássaros que causam encantamento, mas os balanços. É de carona nos brinquedos que o pequeno visita a liberdade.
Diagnosticado com autismo com um ano e oito meses, Bruninho, como é chamado, tem paixão por balanços. Um dos que mais gosta fica na pracinha do condomínio onde reside com os pais e os dois irmãos — de 10 e um ano — em Canoas, na Região Metropolitana. O pequeno gosta de brincar no balanço que fica à direita e sempre quer sentar de frente para a entrada da pracinha. Essa é a forma que Bruninho encontra para manter uma rotina, característica dos autistas.

Jovem com autismo faz Enem para tentar vaga em webdesign

No primeiro dia do exame, organização disponibilizou dois profissionais para ajudarem a estudante durante a prova

Fernanda Sazuki é o nome artístico de Fernanda Nascimento, de 21 anos, que aos 11 recebeu o diagnóstico de autismo moderado. Este ano ela é uma das candidatas que está prestando o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Com a nota da prova, Fernanda quer o certificado de conclusão do ensino médio - ela concluiu até o nono ano do ensino fundamental - para pleitear uma vaga no curso de graduação em webdesign.
"Ontem foi muito tranquilo. A organização disponibilizou dois profissionais [um escrevedor e um ledor] que me ajudaram durante toda a prova", conta Fernanda.
Foi em 2012 que sua mãe, a assistente nacional Regiane Nascimento, entrou em contato com o Ministério da Educação (MEC) para que sua a autista pudesse prestar o exame. Em 2013, Fernanda tentou realizar a prova, mas cegou atrasada ao local.

SAIBA MAIS: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2014-11-09/jovem-com-autismo-faz-enem-para-tentar-vaga-em-webdesign.html

'Foi difícil, mas estou feliz', diz aluno com Down que prestou Enem


O estudante Renan Henrique Codogno, de 18 anos, tem síndrome de Down e é mais um grande exemplo de superação e determinação. O jovem prestou o ENEM no último final de semana e depois das quatro horas de prova, ele e a família estavam muito orgulhosos e emocionados com as barreiras que rompeu. Renan já faz curso técnico de meio ambiente, em paralelo com o ensino médio, e sonha em fazer uma faculdade.

Parabéns, Renan! Sua força de vontade é uma inspiração para todos nós! 

Saiba mais: http://glo.bo/143Qcvd

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Jô abre o programa de forma diferente e faz uma homenagem ao filho Rafael

Jô Soares abre o programa de forma diferente e faz uma homenagem a seu filho Rafael, que tinha autismo e faleceu sexta-feira, dia 31 de outubro.

"Rafael foi um menino muito especial, que veio ao mundo para nos ensinar tanta coisa. Devido ao autismo, permaneceu um menino. Nosso menino. E, nesses 50 anos, como nos ensinou... a mim e a Teresa. Ele já estava lutando, com a serenidade dele, há mais de um ano. E agora chegou o momento da passagem. Tenho certeza que ele viveu plenamente, da forma dele, o tempo que esteve conosco".



domingo, 2 de novembro de 2014

Colorir - Movimento de Pinça

Esta atividade de colorir está adaptada com apoio visual para indivíduos com dificuldades de comunicação. Além do comando verbal, é possível perceber o que se espera, apenas olhando o pequeno modelo à cima.
Utilizando uma pastinha de escritório, uma maçã impressa para colorir e uma cartela de adesivos de bolinhas vermelhas, podemos trabalhar com a criança a imitação (do desenho modelo à cima) e o movimento de pinça com os adesivos.
Alguns autistas possuem déficit no uso da imaginação e da comunicação, por isso a atividade deve também exercer um papel comunicativo entre o indivíduo e o que se espera dele, fornecendo apenas as informações de que ele precisa.