É tão bacana quando as conquistas obtidas nas terapias partem para as atividades de vida diárias. Investimos tanto na busca por melhora, por um pequeno avanço e quem sabe, um milagre. Meu menino está crescendo, está evoluindo, está conquistando seu espaço.
Todos têm se surpreendido com seus avanços, os funcionários da escola se emocionam com suas conquistas, ficam felizes quando o encontram assim, sentadinho quase sozinho, igual aos seus amiguinhos. Fico me perguntando qual será a sensação para ele ao se ver semelhante ao grupo, ao realizar atividades que até então ele só conhecia por ter visto e agora tem a oportunidade de vivenciá-las...
Inclusão também é isso, é sentir parte do grupo e das atividades. E sempre fica um gostinho de quero mais, de tentar ir além, de superar mais obstáculos.
O comprometimento da escola contribui demais para o sucesso em todo trabalho de inclusão. Ainda não temos nas escolas profissionais especializados e preparados para fazer a inclusão corretamente, mas a boa vontade e a disposição em ajudar já fazem toda a diferença. Precisamos passar para a próxima fase, que vai além de simplesmente aceitar a criança com deficiência na escola, essas crianças tem potencial e precisam ser trabalhadas para se desenvolverem. Levar a criança à escola apenas para a convivência com outras crianças não basta, ela precisa de um plano pedagógico e de estímulos corretos.
Quando a equipe está integrada com a escola, as melhoras aparecem e todos saem ganhando: a criança, que pode evoluir e ter sua capacidade explorada corretamente e a escola que aprende como fazer a estimulação adequada. Quando o caminho está aberto para a aprendizagem, geralmente a escola percebe que envolver-se nesse processo e se comprometer com os resultados é muito mais simples do que se imagina.
E é dessa forma que vamos evoluindo na conscientização da importância desse trabalho e conquistando uma escola melhor e mais inclusiva para os que chegarem depois. É dessa forma que mostramos ao mundo que as crianças com deficiência têm um potencial enorme a ser explorado, que eles tem direitos como todas as outras crianças, que tem vontades e anseios e que esses devem ser respeitados, que eles continuam a se desenvolver, mesmo após os cinco anos... Se eu tivesse seguido o que sempre escutei de médicos e profissionais da área quanto à idade limite para os ganhos motores e cognitivos, certamente o Lorenzo não teria chegado até aqui dessa forma, então meus amigos, o céu é o limite, vocês não acham?
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