domingo, 29 de abril de 2012

Palavras das famílias...



Eloir, uma dedicada mãe de um rapaz autista, selecionou os apelos de algumas famílias que vivem as necessidades dos portadores de necesidades especiais...
As palavras seguem exatamente como foram enviadas a ela:

Família 1.
- Criação de oficinas para as crianças desenvolverem seu potencial, como por exemplo: Dança, artes, pintura entre outros
- Benefícios a terapias alternativas, para que possam se exercitar tais como: fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e equoterapia (estímulo as crianças a andarem a cavalo) .
- Programa para socializar as crianças com Autismo e Down;
Família 2
Oi, não sei se é lei e tem sido aplicada o fato do livre acesso em locais públicos sem que haja um preconceito velado e porque não dizer declarado perante os presentes;campanhas e leis que punam motoristas que avancam o sinal vermelho e quando o sinal ficar verde em ambas situacões deficientes com dificuldade de locomocão correm risco de vida e o motorista fica impune:por vezes é difícil atravessar usando a faixa porque os veículos estão estacionados em cima,destinar espacos exclusivo nas alas dos hospitais ou pronto atendimento para jovens e criancas autistas.
Família 3
O município de Caxias do Sul necessita ser conscientizado sobre autismo em todos ambientes sociais como locais públicos, educacionais e saúde. Autismo não tem cara! Ainda existe muitas situações preconceituosas e constrangedoras relacionadas à síndrome, que mesmo após o familiar explicar que a pessoa é portadora de autismo, a sociedade desconhece do que se trata e continua se manifestando contra o indivíduo.
A educação inclusiva deve ir além do propósito de socializar, pois este lhe coloca numa situação de incapaz de qualquer tipo de aprendizagem. As escolas devem receber estas crianças e implantar aprendizagem diferenciada de acordo com suas capacidades no mesmo ambiente que os demais. Se a criança vai socializar e as outras aprenderem, deve haver um "desencontro"de propósitos.
Atendimento especializado para os autistas, inclusive após os 18 anos. Com apoio a inserção ao mercado de trabalho ou tratamento multidisciplinar de acordo com as possibilidades de cada um. É triste, desumano, autistas após 18 anos terem de ficar em casa como se nada mais pudessem aprender!
Família 4

-criação e implantação de proposta pedagógica/educacional para os menores de 6 anos (estimulação precoce) e para os maiores de 18 anos(adultos);
-implantação de carga horária mínima de 20 horas semanais, para que os responsáveis possam trabalhar ao menos um turno e, assim, garantir a subsistência da família. (Se crianças na faixa etária da Educação Infantil tem acesso a turno integral, manhã e tarde, recebendo a estimulação adequada e permitindo que seus pais possam trabalhar, por que nossos filhos e nós somos privados desse direito?)
-implantação de um espaço adequado para internação para os casos em que a família não tenha mais como manter a guarda.
-implantação de espaço adequado para os casos de internação temporária


Família 5

criação de lei municipal e lei estadual de proteção aos autistas


Família 6

criação de um espaço adequado, multidisciplinar, em turno integral.

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