sexta-feira, 29 de julho de 2011

Bullying e a criança com deficiência



O bullying se tornou um dos grandes temas de debate na sociedade. São vítimas de bullying todos aqueles considerados “diferentes” da maioria, principalmente quando crianças, inclusive quem tem deficiência.
Palavras ofensivas, isolamento, ou até mesmo agressões físicas são os principais artifícios para quem quer provocar o bullying. Mas, como identificar se alguém está sofrendo estas “agressões”? A revista “Nova Escola”, especializada em Educação, orienta, em artigos e reportagens, que os professores identifiquem os sintomas de quando notar alguma mudança de comportamento do aluno, principalmente quando ele possui deficiência. Pois, segundo a revista, a criança com deficiência não tem habilidades físicas ou emocionais para se defender dos ataques.
Em pesquisa sobre o tema, realizada com 18 mil estudantes, professores, funcionários e pais, em 501 escolas em todo o Brasil, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) constatou que 96,5% dos entrevistados admitem o preconceito contra pessoas com deficiência, principalmente pela falta de informação em relação ao assunto.

Dicas:
A revista dá dicas de como professores devem agir em casos de bullying com estudantes com algum tipo de deficiência.
- Conversar abertamente sobre a deficiência do aluno com todos na presença dele;
- Adaptar a rotina para facilitar a aprendizagem sempre que necessário;
- Chamar os pais e a comunidade para falar de bullying e inclusão;
- Exibir filmes e adotar livros em que personagens com deficiência vivenciam contextos positivos;
- Focar as habilidades e capacidades de aprendizagem do estudante para integrá-lo à turma;
- Elaborar com a escola um projeto de ação e prevenção contra o bullying.

Falta orientação aos professores

O pedagogo Giovani Machado, especialista em educação inclusiva, adverte que os professores não estão preparados para lidar com bullying em sala de aula. “Faculdade não prepara os futuros professores para trabalhem esses assuntos atuais. A sala de aula não é mais homogênea, como dizem. Temos que aprender no dia-a-dia mesmo”, afirma o professor.




quinta-feira, 28 de julho de 2011

Filme sobre Dislexia: “Como Estrelas na Terra – Toda Criança é Especial” (Taare Zameen Par – Every Child is Special)

Assisti esse filme e considerei muito bom, por isso gostaria de dividir com vocês. Vale a pena conferir.

Taare Zameen Par – conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida.Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma.Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida…

ASSISTA O FILME AGORA:

REFLEXÃO: INCLUSÃO É DIVIDIR COM TODOS NOSSAS CONQUISTAS

Enviada por uma colega do grupo Down, uma linda lição para todos nós...

"A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em 
Floripa (2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África
chamada Ubuntu.
Ela contou que um antropólogo estava estudando os
usos e costumes da tribo e, quando terminou seu trabalho, teve que
esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa.
Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo;
então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.

Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem
bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele
chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas
deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia
todos os doces que estavam lá dentro.

As crianças se posicionaram
na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal
combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas as crianças
se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto.
Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem
felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque
elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia
no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.

Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"

Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a
tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade,a essência daquele
povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"

Atente para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...

UBUNTU PARA VOCÊ!!!

Criança Esperança filma a história de Jobson, um autista salvo pela música



O diretor Emerson Muzeli conversa com Ademilson e Lourdes, pais de Jobson Maia (Foto: Christina Fuscaldo)
Emerson Muzeli conversa com Ademilson e
Lourdes (Foto: Christina Fuscaldo)
“Quando fiz o primeiro filme para o Criança Esperança, senti que algo mudou em minha vida. Senti que alguém tentava me dizer algo, mas não com palavras, com gestos ou coisas de televisão. Demorou um tempo para eu entender. Eu, que trabalho em um veículo de comunicação que fala para o mundo inteiro, perguntei a mim mesmo: por que eu? E, nesse momento, a gente sempre faz a mesma pergunta. Por que nós? Por que aqui em Natal? Por que aqui com vocês? Talvez a gente nunca saiba responder. Mas sabe que é porque vocês são pessoas especiais. O importante é que estamos aqui para ouvir o que vocês têm a dizer de mais íntimo. Vamos entender a história do Jobson, sabendo que essas palavras vão para o ouvido de outros pais. Respeitamos muito vocês e estamos muito agradecidos.”
Foi com essas palavras de carinho e conforto que o diretor Emerson Muzeli deu início à entrevista com os pais de Jobson Maia, um autista que foi salvo pelo amor e pela música de Roberto Carlos. Ademilson e Lourdes receberam em sua casa, em Natal, a equipe do Criança Esperança que está viajando por todas as regiões do Brasil, para contar e reconstruir a história de superação da família Maia. Além das conversas com o casal, foram registradas na capital do Rio Grande do Norte cenas que retratam diversas fases da vida do personagem principal, com direito a atores locais e um show no Teatro Alberto Maranhão para fechar o filme com chave de ouro.
Atores que representaram Jobson na infância e na adolescência (Foto: Christina Fuscaldo)Atores que representaram Jobson na infância e
na adolescência (Foto: Christina Fuscaldo)
“Participar do Criança Esperança era um sonho que eu tinha. Gravei muitas cenas que representam a história da minha vida atual e também de antigamente. O ator mirim representou minha infância. Me deixou um pouco emocionado. No show, canto muitas músicas bonitas de Roberto Carlos. Minha paixão por ele começou aos três anos de idade, quando ouvi pela primeira vez e fui aumentar o volume para ouvir melhor. Fiz pesquisas por discos, revistas, livros, tudo. A música me ajudou a superar as barreiras”, disse Jobson entre uma cena e outra.
O momento em que o menino gira o botão do rádio do carro do pai para ouvir Roberto Carlos é um dos pontos altos da vida da família Maia e do vídeo dirigido por Muzeli. Jobson nasceu em 1978, mas ele, o pai e a mãe levaram três anos numa peregrinação de médico em médico para descobrir porque o filho não falava, andava ou respondia a estímulos. Pouca gente sabia o que era autismo.
“Muita gente dizia que estávamos gastando dinheiro e que aquilo não tinha cura. Mas a fé da gente era maior do que o que o povo estava falando”, contou dona Lourdes.
Companheira no dia a dia de Jobson, a mãe passou por muito constrangimento e humilhação nas ruas de Natal. Lourdes se emocionou ao lembrar do momento em que um senhor, dentro de um ônibus no qual o menino não queria entrar nem sair, colocou a mão em Jobson e disse: “Seu filho vai ser curado.”
Cena em que Jobson Maia criança aumenta o som do carro para ouvir Roberto Carlos (Foto: Christina Fuscaldo)Cena em que Jobson Maia criança aumenta o
som do carro (Foto: Christina Fuscaldo)
“Aquele momento foi muito forte. Normalmente as pessoas ignoravam, porque não entendiam. Quem conviveu mais com as pessoas xingando fui eu”, desabafou.
Ademilson lembrou da dificuldade que era para encontrar escola que aceitasse Jobson como aluno. O pai chegou a entrar em sala para pedir compreensão e solidariedade aos coleguinhas do seu filho e precisou falar o que muitas diretoras preferem não ouvir. Certa vez, ao receber uma negativa dentro de uma instituição de ensino católica, questionou se a diretora era mesmo uma representante de Deus. E olha que fé é a palavra de ordem dos religiosos Maia.
“Vontade de bater nos outros, eu não tinha porque minha dimensão de amor é muito grande. Gritei muitas vezes (para desabafar). Chamavam Jobson de louco, mas isso jamais nos impediu de levá-lo a todos os lugares”, disse Ademilson. “Nos colégios era assim, como também nos restaurantes e nas praças. A gente começou a ter medo de tudo. Aí é que veio a reação de querermos transformar isso.”
Jobson Maia é filmado entrando em um dos sebos que frequenta (Foto: Christina Fuscaldo)Jobson Maia é filmado entrando em um dos
sebos que frequenta (Foto: Christina Fuscaldo)
Ademilson e Loudes investiram no tratamento de Jobson e estimularam sua paixão pela música. O menino ganhou um violão e, mais velho um pouco, conquistou o teclado, equipamento necessário para seus shows. Jobson estudou música, passou a sair sozinho para fazer pesquisas em sebos e, hoje, não está mais “em outro mundo”, como costumam dizer que vivem os autistas. Jobson conversa, conta casos, lembra de detalhes de diversos discos e faz shows de uma hora só com sucessos de Roberto Carlos. A música que conduz toda essa história, e mais detalhes sobre ela, você vai ver no show do Criança Esperança, no dia 20 de agosto.

KidRex: um site de buscas para crianças

Assim como o Google, o KidRex procura assuntos por termos e frases, porém, de forma bem mais segura, eliminando resultados inapropriados.
Com este buscador, os pais podem ficar tranqüilos, pois a criançada não tem acesso a certos assuntos inapropriados. O site bloqueia a busca através de filtros, que podem ser criados pelos próprios pais. Dê uma olhada: ao buscar por termos que remetem a drogas ilícitas, o site lista uma série de páginas. Então, para ajudar o KidRex a combater este tipo de busca, os pais podem enviar os links que eles consideram inapropriados para a equipe do site, que vai analisar a sugestão e incluir no seu filtro de busca.
O site ainda tem algumas falhas, mas podem ser sanadas com a ajuda dos próprios pais.



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Boneca com Síndrome de Down


A Baby Down tem os traços típicos de bebês com síndrome de Down. Foto: BBC Brasil
 “Brincar com bonecas transmite para a criança a vivência do seu próprio ser”.

Boneca da Clarinha, em cima da caixaO objetivo é promover a integração. Que as crianças aprendam a conviver, aceitar e compreender as diferenças. Os brinquedos são uma grande ferramenta para ajudar na integração social. Se há anos surgiram as bonecas de raças diferentes, porque não uma com outras características especiais?", disse Carmen Villar, diretora da empresa espanhola Super-Juguete, que fabrica e distribui o brinquedo.
A boneca tem versões menino e menina. 


E para quem lembra da graciosa Clarinha da novela "Páginas da Vida", vai se apaixonar por sua boneca!
O projeto Turma da Clarinha foi desenvolvido com esse objetivo, onde através da brincadeira a crianças tenha a oportunidade de crescer com a diversidade humana, através do processo lúdico, e além disso, para as crianças com Síndrome de Down , que gostam e se identificam com os bonecos, não por suas características, muito sutis, delicadas e muito bonitas.
Particularmente, achei uma fofura e gostaria das duas! Na foto estão lindas, parecem expressar toda a ternura que eles tem.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Governo canadense separa pai e filha


A menina canadense Ayn Van Dyk, 9 anos, que saiu perambulando em 16 de junho e foi encontrada sã e salva, foi levada de sua casa pelo Ministério da Criança e do Desenvolvimento da Família e ainda está nas mãos das autoridades de seu país. Essa tragédia começou em Abbotsford, Columbia Britânica, quando o Ministério foi chamado depois que a garota foi encontrada brincando na piscina de um vizinho.
Seu pai, Derek Hoare, que cria os três filhos sozinho, declarou recentemente, em uma entrevista para Care2.com:
"Depois de 18 dias sem contato com o ministério a respeito do estado de Ayn ou seu paradeiro, recebi um telefonema de um funcionário na segunda-feira, 4 de julho, que me informou que Ayn tinha chorado o tempo todo e mandando que eu levasse uma imagem minha para ajudar a acalmá-la. Concordei e fui ao escritório do ministério, onde falei com o funcionário, para expressar minhas preocupações com o bem estar de Ayn, se está sendo medicada, poder vê-la e receber relatórios escritos tão frequentemente quanto possível. Fui informado que Ayn estava fora do hospital, em um lar adotivo. Nossa reunião seguinte foi na quarta-feira, 6 de julho, onde fui informado que Ayn retornou ao hospital para uma avaliação psiquiátrica por seis semanas mas que, como há uma lista de espera, poderia levar de 2 a 8 semanas para ela ser avaliada. Ela foi drogada contra a minha vontade explícita, fundamentada e repetida, com Risperdal, uma droga com muitos efeitos colaterais conhecidos, alguns dos quais, fatais."
Derek é o pai solteiro de Ayn e seus dois irmãos mais velhos. Ele se dedica totalmente a ela, engajando-se em todos os aspectos da paternidade de uma criança com autismo. Seu calvário foi provocado por uma desatenção momentânea em que ela sumiu do quintal, fechado com muro de seis metros de altura. Esse é o pior pesadelo para qualquer pai.

Por extensão lógica, cada vez que um incidente desses terminar com a morte da criança, os pais devem ser acusado de homicídio por negligência. E cada vez que termina bem, a criança deve ser removido da casa. O fato de essa pobre menina não poder ver o pai dela e estar sendo drogada com anti-psicóticos é ultrajante e uma abominação.

Se você quer somar sua voz à campanha para devolver Ayn à sua família, pode aderir a um abaixo-assinado online postado aqui (http://www.thepetitionsite.com/1/bring-ayn-van-dyk-home/).

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Clipe mostra rotina de famílias com filhos autistas

 
O clipe 'Até o Fim', estreia de Marco Rodrigues na direção de videoclipes, mostra famílias que têm filhos autistas dando depoimentos sobre como detectaram a síndrome, os primeiros sintomas que perceberam em seus filhos e como lidaram com o diagnóstico e toda falta de informação sobre o autismo. 
Em paralelo, a música de Fantine Thó embala um garoto autista, interpretado por Matheus Araújo, nos momentos comuns a essas crianças.
A idéia de ser fazer um videoclipe para essa música surgiu quando a mesma foi adotada por um grupo de pais para a campanha do Dia Mundial da Conscientização do Autismo, que acontece todos os anos no dia 2 de abril.
Agora, a partir dos depoimentos captados em estúdio, é trabalhada a segunda etapa do projeto, o documentário 'Até o Fim', previsto para o segundo semestre de 2011.