segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Um relato emocionante sobre autismo

Assisti este vídeo e fiquei muito emocionada. 
Não poderia deixar de dividir...

sábado, 17 de novembro de 2012

Portador da síndrome de Asperger estuda biomedicina


"Excêntrico", "tímido", "antissocial". Aos 26 anos, Leonardo Ferraz de Castro Araújo sabe que seu modo de ser provoca estranheza, e os epítetos que recebe não são novidade para o recifense, estudante de biomedicina na Universidade Federal de Pernambuco e diagnosticado há seis anos como portador da síndrome de Asperger.
"Sinto-me uma pessoa normal, com minhas idiossincrasias, não como alguém com um transtorno que deva ser debelado a todo custo", afirma.
A síndrome de Asperger foi descrita em 1944, mas somente há 15 anos é reconhecida oficialmente. Trata-se de um transtorno do desenvolvimento caracterizado por deficit na sociabilidade. Os áspergueres --ou "aspies", como eles se definem-- têm geralmente interesses restritos por certas áreas do conhecimento ou temas, dificuldade em se adequar a condutas sociais entendidas como normais e linguagem "sem atraso, porém repetitiva e formal", como enumera Letícia Amorim, psiquiatra e mestre em psicologia pela USP.
A síndrome de Asperger pode ser entendida como uma espécie de autismo, uma vez que esse problema é compreendido atualmente pela medicina como uma disfunção comportamental em que os sintomas variam de acordo com o comprometimento cognitivo, conforme explica a psiquiatra.
Manter uma vida social é um dos grandes desafios dos "aspies", e é nisso que Leonardo vem se empenhando e avançando, ainda que seus patamares sejam considerados "insuficientes para a maioria das pessoas", como constata. Além de almejar uma melhoria em termos pessoais, o estudante se esforça para combater "o famoso estereótipo do autista inepto" ou "em seu próprio mundo". "O autismo não denota uma vida fadada ao fracasso nem à exclusão", diz.
À tarde, ele frequenta aulas na universidade e sessões com uma psicóloga que o acompanha há um ano e meio. Mas sua rotina é variável. Se, há algum tempo, uma simples mudança de sala podia lhe provocar tremores e taquicardia, hoje é a manutenção dos mesmos afazeres, horários e itinerários o que o exaspera.
Mas, apesar de estar mais tolerante às pequenas novidades que pontuam o cotidiano, situações ou mesmo detalhes aos quais não está habituado ainda lhe causam mal-estar. "Recentemente, uma lâmpada foi trocada na minha casa e fiquei importunado por vários dias porque a cor da luz é diferente."
Além da consciência de suas limitações e características --"me comunico melhor por e-mail e sou verborrágico [ao escrever]", avisou logo ao ser convidado para falar sobre a síndrome para a Folha, por exemplo--, uma marca de Leonardo é a sinceridade.
"Meus principais problemas são a socialização muito pobre e a pouca comunicação verbal. Falo muito pouco e, quando falo além do normal, incorro naqueles problemas de não esperar a vez do outro, por exemplo", descreve. "Com a idade superei em muito meus problemas da síndrome, mas a socialização ainda me deixa frustrado. Os poucos amigos que souberam de minha condição foram os da faculdade, e sempre fui tratado como normal."
Respostas
O estudante tem uma irmã mais nova, "perfeitamente normal", e diz receber apoio diário dos pais, tios e avós, apesar de a síndrome gerar mais instabilidade "do que uma relação entre pais e filhos ditos normais".
Pelo fato de se caracterizar por sinais, e não por exames específicos ou marcadores biológicos, detectar o problema depende da observação da família e da perícia profissional. Uma vez diagnosticado, o ideal é que os pais "tentem compreender as peculiaridades" de seus filhos, "potencializar suas habilidades e driblar suas dificuldades", aconselha Amorim.
"A principal característica é o deficit na interação social por terem dificuldade de perceber que os outros são diferentes deles e que têm experiências diferentes. São capazes de falar por muito tempo sobre temas que lhes agradam sem se darem conta do desinteresse do interlocutor. A linguagem é formal e monótona e tendem a focar detalhes", descreve a especialista, criadora do C.A.S.A. (Clube de Amigos da Síndrome de Asperger), ligado ao Instituto de Psicologia da USP e que promove encontros sobre o tema.
Desde 2001, Leonardo integra a rede Asperger Brasil, no Yahoo, formada por pessoas acometidas pela síndrome, familiares e profissionais ligados ao transtorno. Em conversas diárias, "aspies" de todo o Brasil trocam experiências, descobertas e informações.
"Criei o Asperger Brasil porque percebi que o grupo "autismo" não atendia às necessidades de autoconhecimento dos áspergueres. A pessoa ásperguer não se encontra no mundo", afirma o geólogo paulistano Argemiro Garcia, secretário da Abraça (Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas com Autismo).
"Somente quando entrei para o grupo e passei a pesquisar acerca da síndrome é que tive a certeza de tê-la. Lá, soube que meus problemas com sensibilidade do tato, sons, medos de ruídos, estereotipias (no meu caso, girar dedos, mãos e braços), peculiaridades na fala (eu repetia palavras) e até abordar pessoas estranhas para falar de assuntos de meu interesse eram característicos do autismo e da síndrome", diz Leonardo. "Encontrei respostas para meu jeito de ser tão estranho, que eu sabia ser algo além de depressão ou ansiedade, que era o que os médicos diziam."
Aos que enfrentam a síndrome, Leonardo aconselha: "Usem de seus meios para melhorar a socialização -psicólogos, grupos de ajuda, instituições que organizam eventos para fomentar a interação social e até mesmo a internet".
Na vida adulta, continua ele, a dica é "tentar seguir áreas nas quais sejam talentosos e respeitar seus limites, mas não duvidem de suas capacidades". E, aos pais, um pedido: "Jamais desistam de desenvolver as habilidades de seus filhos e sejam compreensivos quando começarem a ter responsabilidades".

Fonte: Aqui

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Decoração de Natal

Já estamos entrando em clima de natal e não podemos deixar que nossa comemoração fique sem uma bela decoração. Com certeza, criada pelas mãozinhas das próprias crianças.
Selecionei alguns endereços da internet que esbanjam criatividade para que além de lindo, essa arte seja bem criativa.
Segue algumas dicas...


Enfeites feito com rolo de papel higiênico ou rolo de papel toalha.  Papel colorido, cartolina ou papel camurça, cola, tesoura, material para desenho e muita criatividade. Fonte: Aqui

Potes de sorvete decorados com o tema de natal, para guardar biscoitos, docês e etc.                                                                     Fonte: Aqui

                                                                                                                          Calendário do mês de dezembro para a date de natal, em forma de pinheirinho. Feito com caixas de palito de fósforo, papel colirido, cola, tesoura e material de pintura.     Fonte: Aqui                                                                                            

                                                                    
Decoração feita com palitos de picolé, cola, tesoura, papel colorido e material de pintura, para decorar pinheirinho ou o ambiente.                   
Decoração feita através do desenho das mãos da família em forma de rena do Papai Noel. Fonte: Aqui












 Pinheirinho feito de papelão e enfeitado com pirulitos. Podendo usar a criatividade para pintá-lo e colori-lo.
Fonte: Aqui







 Enfeite de mesa para os talheres.

Possível conferir como fazer, clicando AQUI

Bola de pinheirinho decorada ou feita com bola de esopor, cola, cola colorida, tinta, botões, fitas e muita criatividade.
Fonte: Aqui



 Decoração em forma de pinheirinho de natal. Fonte: Aqui












quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Enfeite de Porta de Natal




Depois de conferirmos as ÁRVORES DE NATAL aqui, sugerimos um lindo enfeite de porta ou parede bem simples de fazer com as crianças...
Confeccionado com pratos descartáveis, algodão, papel colorido, cartolina ou papel cartão, material para pintura e cola.


Fonte: Aqui

Gabriel: menino que mesmo sem os pés joga bola

Não há impedimento para um sonho...

SÍNDROME DE ASPERGER


Lançamento de bonecos para ensinar a Língua de Sinais


Um novo empreendimento visa ajudar crianças surdas ou com dificuldades de comunicação – “SignLanguageDoll.com“, um projeto nascido na Califórnia, EUA.
Os designers desta linha de brinquedos dizem ter criado uma ferramenta divertida para melhorar as habilidades de comunicação através do uso da língua de sinais, beneficiando os usuários e ajudando irmãos,  parentes e amigos de pessoas com deficiência auditiva a aprender o sistema.
“Estes bonecos estão se tornando uma ferramenta de ensino em todo o mundo. Através deles, pode-se  fazer a ponte entre quem precisa de língua de sinais, porque  podem ser ensinados  facilmente “, disse o diretor do projeto. Além do que  atende às necessidades de crianças com deficiência auditiva e seu meio ambiente. Os fabricantes afirmam que os bonecos têm sido muito benéficos para as crianças com autismo, paralisia cerebral, deficiência visual, síndrome de Down e outras necessidades especiais.
Entre as peculiaridades destes bonecos, destaca a ductilidade nas articulações das mãos, permitindo que você faça os principais sinais do sistema de sinal, além de modelos com aparelhos auditivos e implantes cocleares, ferramentas de brinquedos que ajudam a ambos os dispositivos incorporar as crianças em suas vidas diárias através do jogo e perder a sensação de “estranheza”.
“Estamos abrindo a porta de comunicação para estas crianças na construção da independência e da liberdade através da comunicação”, dizem os fabricantes.
Além de seu objetivo de negócio, a empresa tem um programa de conjunto, onde indivíduos e empresas podem patrocinar uma boneca e doar para escolas ou escolas especiais.
Fonte: Aqui

Árvore Criativa, Colaborativa e Pedagógica de Natal

Podemos criar uma árvore de natal com a contribuição e participação de um grande grupo. Seja em casa ou na sala de aula, ela pode representar um pouco de cada um.




A Árvore de Natal pode ser feita de mãozinhas coloridas, escritas na palma seu pedido  para o Papai Noel e desejos para o Ano novo.


Fonte imagem











A Árvore de Natal pode ser fixada na parede com um papel pardo pintado com têmpera/ EVA/ ou papel colorido verde e decorada com recortes e desenhos confeccionados pelo grupo.







O maior valor desta decoração consiste na união e colaboração de todos, representando a criatividade, desejos e sentimentos de cada um!

Álbum Sensorial


Inclusão - Brinquedo de encaixe

A terapeuta ocupacional da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo (APAE), Ione Matsuoka, ensina a confeccionar um brinquedo para crianças com e sem deficiência mental. O brinquedo inclusivo pode ser usado na sala de aula regular, por todas as crianças.

Educação Inclusiva: Construindo uma ponte entre nós.

... Estar vivo é assumir a Educação do sonho do cotidiano. Para permanecer vivo, ... Fazemos educação, educando o medo e a coragem. Medo e coragem de ousar. Medo e coragem de romper com o velho. Medo e coragem de assumir que todos somos diferentes. Medo e coragem em construir o novo.
(Parte do texto de Madalena Freire que aparece neste vídeo)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012