sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Entrevista com o DAN Doctor Rogerio Rita(SC)

Esse é o médico que tem nos acompanhado, junto com a nutricionista que trabalha com o protocolo de tratamento biomédico  Maria Rosa.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A Inclusão de Gabriela - um Anjo Autista

Vídeo simplesmente lindo...

Commercial -- Autistic Child

História de Carly Autismo severo

A história de Carly é uma prova de que o autismo não vive num "mundo próprio"e fechado. 
O pai de Carly diz: "Ela se vê como uma pessoa normal dentro de um corpo que ela mesma não controla".

A história de Saulo, tenor autista e cego

Jovem com síndrome de Down passa em vestibular da UFG


Jovem com síndrome de Down passa em vestibular da UFGUm garoto de 21 anos, portador da síndrome de Down, resolveu prestar vestibular para o curso de Geografia e passou na 1ª lista da Universidade Federal de Goiás (UFG), neste primeiro semestre de 2012. Kalil Assis Tavares é de Jataí, no interior do estado, e é a primeira pessoa com esta necessidade especial que conseguiu passar na instituição – ele concorreu sem nenhum tipo de vantagem ou cota para tal. “A única vantagem concedida foi ter alguém para ler a prova para ele e a prova com letras maiores, porque ele tem baixa visão”, explicou sua mãe, a pedagoga Eunice Tavares. Após a conquista do ensino superior, ele pretende agora tirar uma carteira de habilitação. “A cada dia ele supera os obstáculos que vão surgindo e que sempre existem. Ele tem superado. Ele vai superar todos”, disse a orgulhosa genitora.

Pai leva filho autista para passear no Planetário « Programa Especial

Linda reportagem...


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Garoto autista sai do silêncio e até faz poesias graças ao computador

O mundo sempre reserva alguns acontecimentos surpreendentes para todos nós, como o que aconteceu com o britânico Jamie Ponsonby. Ele passou muitos anos sem conseguir falar, escondido em seu próprio mundo.
Mas sua família, não desistiu dele. Comprou um computador e pacientemente ensinou a usá-lo. Depois de algum tempo, o jovem que sofre de autismo, aprendeu a se expressar através do teclado do computador e foi muito além: também escreve poemas!
Sua mãe, Serena, disse que isso permitiu que Jamie se comunicasse com a família e que, assim, ela pudesse entendê-lo melhor.
“Nós não tínhamos ideia de que havia uma pessoa lá dentro que sabia tudo”, afirmou ela, conforme notícia publicada na BBC:
Emoções e senso de humor
“Por meio da digitação nós descobrimos que ele sabe todo tipo de coisa. Ele está totalmente ciente de tudo, seu senso de humor está totalmente ali. Ele tem uma poesia linda, seus sentimentos e emoções são todos perfeitamente normais e acima da média para sua idade.”
O diretor de pesquisas da entidade beneficente Research Autism, Richard Mills, disse que casos como o de Jamie são relativamente raros.
Ele disse que a técnica usada pelos pais de Jamie para ajudá-lo a se comunicar – conhecida como comunicação facilitada – apesar de polêmica, tem mostrado bons resultados.
Ela foi introduzida pela primeira vez na Austrália nos anos 70 e consiste em alguém apoiar a mão, o pulso ou o braço de um a pessoa com deficiência comunicativa enquanto esta usa um teclado ou outro aparelho para formar palavras e frases.
“Nós sabemos que pessoas com autismo muitas vezes precisam de muito tempo de processamento. Eles precisam que as coisas sejam visuais, então palavras digitadas em um teclado tendem a funcionar melhor (do que outras formas de comunicação como o uso da fala, por exemplo)”.
Paciência
Serena disse que apesar de Jamie digitar com lentidão – ele levou duas semanas para digitar seu poema sobre autismo – ele está, aos poucos, ficando mais rápido e independente.
Ela percebeu que havia um problema com seu filho quando ele tinha 18 meses de idade.
“Ele foi diagnosticado com dois anos e meio, mas desde os 18 meses eu sabia que algo não estava certo. Ele costumava adorar música mas começava a gritar quando eu o levava para aulas de música”, disse ela.
Durante alguns anos após seu diagnóstico, Jamie perdeu mais e mais habilidades , incluindo a fala. Ele tinha uma habilidade limitada para se comunicar por meio de sinais, portanto a comunicação se tornou difícil.
“Nós começamos a estimulá-lo a digitar aos nove anos de idade, após eu ler um livro sobre alguém que achava mais fácil digitar, apesar de ela saber falar”, contou Serena.
“Pensei que talvez pudesse ser um caminho diferente. Começamos a estimulá-lo a digitar as palavras que ele sabia usar com sinais e fizemos progressos bem, bem lentos. Nós muitas vezes pensamos em desistir.”
“Depois de alguns anos ele começou a ler placas e vimos que ele conseguia ler. Começamos a fazer perguntas e ele digitava todo tipo de coisa que nem sabíamos que ele conhecia”, disse a mãe.
“Como uma família, isso nos permitiu a saber que existe alguém ali que sabe tudo que está acontecendo. Ele adora viajar e se você sabe que ele está ganhando algo com isso, sua paciência aumenta.”
“Você não fala com ele como com alguém que não entende – sua autoestima e confiança estão infinitamente melhores.”
Apesar do sucesso descrito pela família, a técnica da comunicação facilitada é criticada por cientistas que questionam o grau de interferência dos responsáveis no momento de comunicação pelo teclado.

A peninha do Forrest Gump



- Vó...
- Oi...
- Ontem eu vi de novo aquele filme que você gosta.
- Qual, minha querida?
(como se não houvesse muitos filmes que a Vovó amasse).
- Aquele daquele homem que é meio bobo e fica contando histórias no ponto de ônibus...
- Ah, sei ... Forrest Gump..
- Isso.
- E você gostou do filme?
- Gostei, mas não entendi uma coisa...
- O que?
- Quando começa o filme, tem uma pena voando, que voa, voa, e cai no colo do Forrest Gump. Ele guarda "ela"no livro e começa a contar a história para um monte de gente.
- Exato.
- Então, no final, ele abre o livro e ela sai voando outra vez. Para que serve essa pena, heim, Vovó?
- Bem, pituquinha, ele explica isso no final. Talvez você não tenha percebido.
- Acho que não.
- Forrest Gump não é uma pessoa igual às outras: ele tem uma inteligência limítrofe. Não fale que ele é meio bobo que isso é muito feio. Ele tem uma inteligência de uma criança de cinco anos, por isso tem dificuldade de entender as coisas como as outras pessoas. É um homem grande com a cabeça de uma criança, não é meio bobo ou retardado, tá bom?
- Tá.
- Você quer saber por que a pena começa o filme voando até pousar no colo do Forrest Gump, e depois sai voando de novo, não é?
- Isso.
- Então..., no final do filme, ele conta que na sua vida houve duas pessoas que o influenciaram muito: uma foi a sua mãe, o outro, seu amigo que ele conheceu na guerra do Vietnã, que é o tenente Dan. A mãe ensinou para ele que ter uma deficiência não é desculpa para desistir da vida. Ela se recusou a colocá-lo em uma escola para deficientes, e sempre empurrou o filho para frente, sempre ensinou-o a não se conformar com as suas próprias limitações. Forrest foi para a escola, estudou, teve um problema na coluna que o obrigou a usar aquele aparelho horrível, você se lembra?
- Lembro sim.
- Tem uma cena que a Vovó gosta demais nesse filme, 
que é aquela em que os meninos correm atrás dele com bicicletas. 
Eles querem zoar com ele e até machucá-lo, e a sua amiguinha grita para o menino: Corra, Forrest, corra! 
E ele sai correndo, de aparelho e tudo, as bicicletas atrás dele e os meninos gritando..., à medida que ele corria, o aparelho vai caindo, pedaço por pedaço, e quanto mais ele se livrava do aparelho ortopédico, mais rápido ele conseguia correr, mais ele deslanchava, até conseguir chegar em casa, deixando para trás os seus perseguidores...
- Vó...
- Oi...
- Você está chorando?
- Não, ..., não querida, é que a vovó esqueceu de pingar o colírio dela (falou isso enquanto enxugava furtivamente algumas lágrimas).
- Por que você gosta tanto dessa cena, Vovó?
- Porque Vovó acha essa cena muito emocionante, muito alegórica.
- Alê o que? - riu-se, gostosamente.
- Alegórica. Quer dizer que ela tem um significado maior do que está na tela. 
- Qual o significado?
- Na vida, a gente fica tentando endireitar tudo, minha querida, e às vezes temos que passar muito, muito medo para podermos nos livrar de nossos aparelhos, de nossas muletas. Forrest descobre que já está pronto, que pode correr como ninguém e mais longe do que qualquer menino valentão e bobo que se acha grande coisa ...
Olhou para a neta, que a olhava fixamente.
- Desculpe, querida, acho que me empolguei um pouco. 
- Vó...
- Oi...
- É para isso que temos medo?
- Acho que sim.
- Temos medo para tirar as muletas...
- E os aparelhos. E ir para frente.
- Legal. Vó...
- Fala.
- E a pena?
- É mesmo, já ía me esquecendo... então, eu falei que a mãe de Forrest Gump o ensinou a nunca sentar sobre seus problemas, a nunca se intimidar com as suas dificuldades. Ela ensinou para ele que, na vida, Deus dá uma série de cartas para a gente jogar o jogo, e temos que aproveitar as nossas cartas do melhor jeito possível.
- E a pena?
- Já vai, já vai... a outra pessoa importante na vida de Forrest Gump é seu amigo, tenente Dan. Juntos, eles foram para a guerra, tiveram um pesqueiro, montaram uma empresa e ficaram muito ricos. E o tenente Dan ensinou que na vida, a gente é como uma peninha levada pelo vento, de um lado para outro, e nunca tem como descobrir para onde vai o sopro de Deus..., nunca a gente sabe para que lado vai a pena.
Fez um silêncio grave.
- Como assim ?
- Quando você crescer, vai perceber como nosso destino é caprichoso, meu bem. Um dia estamos aqui, outro dia estamos lá, como se tivesse um gozador assoprando a vida para lá e para cá, para lá e para cá. (Fez um movimento com a mão, simulando a pena indo e voltando. A menina acompanhou o movimento com os olhos).
- Quer dizer que a gente não sabe para onde vai essa pena - trouxe-a para mais perto. 
- A gente não sabe... mas sabe, quando a gente chega na idade que chegou a Vovó aqui, podemos perceber os caminhos misteriosos que a pena toma no ar, até pousar, segura, no colo de Deus. Mas isso a gente só descobre depois de passar muito tempo tentando adivinhar: qual a direção do vento? Qual a umidade relativa do ar? Qual o peso da pena? Como o Caos vai comandar a direção que a pena vai tomar?
Coçou a cabeça, em seu gesto característico.
- Vó... 
- Oi...
- O que acontece quando a gente pára de tentar adivinhar para onde vai essa pena?
- A gente se deixa levar pelo vento, minha querida. 
- Quer dizer que você dá razão para a mãe e para o amigo do Forrest? - olhou com uma agradável sensação de surpresa.
- Isso mesmo! Como você é esperta! Eu dou, mesmo, razão para os dois. A gente joga da melhor forma que puder, com o máximo de empenho, mas também respeita as linhas do vento. Gostou ?
- Gostei, gostei muito... sabe, Vó, é tão bom ter você... 
será que um dia esse vento vai te levar para longe de mim? - estremeceu ligeiramente.
- Não, meu bem... por mais longe que vão nossas penas, nosso coração vai estar sempre perto um do outro, tá bom - Tá bom.
- Ficaram num silêncio de fim de conversa.
- Eu vou brincar um pouco, tá ?
- Isso, vai brincar de Forrest Gump.
- Vou correr até cansar.
- Isso. Vai mesmo.... Mal conseguiu disfarçar a voz embargada de lágrimas.

Marco A. Spinelli  

sábado, 18 de fevereiro de 2012

domingo, 12 de fevereiro de 2012

O Ensino para os Autistas

Sempre se fala em crianças "especiais" quando se fala em autistas clássicos e aspergers, defendendo a necessidade de escolas "especiais".Porém, a conotação de "especial" que eles usam é depreciativa, referindo-se , como pessoas "especiais", como pessoas "menos",e portanto, necessitando de um ensino "menos":menos conteúdo, mais paciência, menos qualidade de ensino,e substimação de inteligência.Estamentalidade é muito comum no Brasil e precisa acabar! Estas pessoas precisam entender que crianças especiais são pessoas MAIS:mais sensíveis,mais gentis, mais belas de coração e alma, e que necessitam de um ensino MAIS:mais conteúdo, mais qualidade,mais sensibilidade,mais respeito, mais compreensão do que é ser um autista clássico ou asperger.Mais amor , mais carinho e menos preconceito.Menos condescendência tb,pq quem chama autista/asperger de coitadinho, não tem idéia do potencial deles qdo bem orientados !

Palavras de um Aperger Adulto
Cristiano Camargo

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Mary & Max - Filme sobre história real de autismo

Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle, uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz, um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e 2 continentes, a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. Mary e Max é viagem que explora a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais.