terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cientistas conseguem extrair, gravar e devolver informação para o cérebro


Isso é incrível: uma equipe da Universidade de Tel Aviv liderada pelo professor Matti Mintz desenvolveu um cerebelo sintético que pode receber impulsos sensoriais do cérebro, analisá-los, e depois devolver a informação para outras partes do cérebro!
O sistema está atualmente funcionando em ratos, e conseguiu restaurar funções perdidas do cérebro causadas por tecido danificado. No entanto, a coisa mais importante é que o estudo prova que a comunicação entre cérebro e máquina pode funcionar no caminho bidirecional, com uma máquina recebendo informação do cérebro, analisando-a e a devolvendo ao mesmo lugar. Nas palavras de Mintz:
Trata-se de uma prova de conceito de que nós podemos gravar informações do cérebro, analisá-las em uma forma similar à rede biológica, e devolve-la ao cérebro.
O módulo experimental criado pela equipe devolveu piscadas reflexivas ao rato. Ele se conecta ao cérebro pra detectar quando o rato ouve um bipe para assim lhe dar uma ordem para que o cérebro faça o rato piscar.
É um experimento bem simples, mas Fracesco Sepulveda, da Universidade de Essex, explica:
Isso demonstra quão longe já fomos na proposta de criar circuitos que possam um dia substituir áreas danificadas do cérebro e até mesmo aumentar a força de um cérebro saudável. O funcionalidade de mímica do circuito é bem básica. Não obstante, trata-se de um passo empolgante para chegarmos em possibilidades enormes.
Estou embasbacado. Vídeoclipes que reconstroem a atividade visual do cérebropartículas mais rápidas do que a luzcarros com cheiro de torrada  e agora cientistas restaurando funções perdidas de um cérebro usando implantes eletrônicos. Setembro é oficialmente o mês mais maluco da ciência na história recente. [New Scientist]

Cientista brasileiro desenvolve droga que controla o autismo

SÃO PAULO - O controle do autismo, problema que se caracteriza pela disfunção no desenvolvimento psiconeurológico, social e lingüístico, pode estar próximo. Cientistas estão testando uma droga capaz de "consertar" a síndrome que atinge cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas. A previsão é do biólogo brasileiro e professor da faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia Alysson Muotri.
Uma das principais autoridades no estudo do autismo no mundo, Muotri publicou em novembro do ano passado um artigo na revista científica "Cell", em que demonstra como ele e sua equipe conseguiram consertar neurônios afetados pela Síndrome de Rett, uma das formas graves de autismo e que provoca várias complicações neurológicas.
A solução para o Rett veio por meio de uma droga que amplia a presença de insulina nas células doentes. O trabalho de Muotri repercutiu no mundo acadêmico e lançou esperanças de que seria possível, com o mesmo fármaco, tratar outras formas de autismo. O cientista fez palestra ontem em São Paulo, promovida pela ONG Autismo e Realidade, para estudantes, médicos e pais de autistas, e disse que é exatamente nisso que a sua equipe está trabalhando agora.
- Saímos do Rett e estamos lidando com o autismo de origem desconhecida, em que a gente não tem noção do que está acontecendo geneticamente. Tudo que conseguimos fazer com o Rett, até agora, reproduzimos com o autismo - comentou.
Segundo o pesquisador, há muita semelhança entre os neurônios afetados pela Síndrome de Rett e pelo autismo clássico. As células, em ambos os casos, têm morfologias semelhantes.
- São células menores, com arborizações e número de sinapses (conexões) reduzidas - explicou.
O medicamento desenvolvido para controlar Rett já vem sendo testado por outras equipes de pesquisadores em pacientes comprometidos pelo autismo nos Estados Unidos e na Itália.
- Ela ainda causa muitos efeitos colaterais mas, no equilíbrio de prós e contras, decidiu-se usá-la. Agora a evolução desses pacientes está sendo acompanhada - comentou o cientista.
De acordo com Muotri, o medicamento se mostrou eficaz em laboratório, mas ninguém pode garantir agora que vai recuperar o cérebro de pessoas afetadas pelo autismo, e afirmou que o fármaco precisa ser aprimorado. Ainda são necessários testes de validações e ensaios de toxicidade. Isso pode levar dez anos, diz o pesquisador.
- Encontramos uma combinação capaz de reverter e consertar a célula em nível sináptico, fazendo com que o neurônio autista se comportasse normalmente. Sou um cético, nem eu acreditaria no começo da pesquisa, mas meus dogmas vêm sendo colocados à prova porque temos um modelo em laboratório que funciona - acrescentou.

Fonte

Vamos protestar contra expulsão de aluno autista da escola

Reportagem da TV Alterosa exibiu um dos mais absurdos casos de exclusão escolar de que temos notícia: o Conselho Escolar da Escola Municipal Coronel Antônio Augusto Diniz Costa, da cidade mineira de Contagem, promoveu um abaixo-assinado pedindo que um aluno autista de oito anos fosse "retirado" da escola!
Na reportagem, surpreendentemente, a vice-diretora Heloísa Ribeiro da Rocha afirmou que nunca houve discriminação na escola e que acredita que seria melhor para o aluno que fosse para outra instituição! Se isso não é preconceito, o que seria?
Proteste! O Secretário de Educação de Contagem se chama Lindomar Diamantino Segundo e é graduado em Filosofia e Ciências Sociais. Seu e-mail é lindomar.segundo@contagem.mg.gov.br e o e-mail da Secretaria é educacao@contagem.mg.gov.br

A prefeita de Contagem, Marília Aparecida Campos, é psicóloga.

Se quiser enviar um fax, não vacile: (31)3352-7001


Fonte: Crônica Autista

Autismo não é problema 'meramente pediátrico', diz pesquisador brasileiro

Alysson Muotri trabalha nos EUA e tem importantes estudos na área. Em visita ao Brasil, cientista deu palestra para médicos e pais de autistas.

O biólogo brasileiro Alysson Muotri, que trabalha na Universidade da Califórnia, em San Diego, EUA, esteve em São Paulo nesta segunda-feira (26) para dar uma palestra a um grupo formado por pais de autistas e médicos que tratam pacientes desse tipo. O evento foi promovido pela associação Autismo e Realidade.
O laboratório de Muotri é especializado nas pesquisas sobre os transtornos do espectro autista, como é conhecido o conjunto de condições que provocam sintomas semelhantes, sobretudo a dificuldade no contato social. Em 2010, a equipe conseguiu, em laboratório, curar um neurônio que tinha a síndrome de Rett, uma das formas de autismo.
Como trabalha em laboratório, sem contato direto com pacientes, o biólogo aproveita palestras como essa para aprender sobre o outro lado do autismo. “Eu sempre tentei manter esse contato bem íntimo com os pais e com os médicos até para me educar, conhecer quais são os sintomas e os quadros clínicos. Com isso, eu vou pensando em tipos de ensaios celulares que eu consigo fazer a nível molecular”, disse o pesquisador.
O biólogo Alysson Muotri, em palestra para médicos e pais de autistas (Foto: Tadeu Meniconi / G1)
Nos EUA, a relação com associações filantrópicas é ainda maior. Segundo ele, as doações que provêm de grupos como esse constituem “uma fonte importante de renda para a pesquisa”. “O Brasil não tem essa cultura”, contrapôs.
Segundo Muotri, investir na cura do autismo vale a pena não só pelas melhorias na vida dos pacientes, mas também pelo retorno econômico em longo prazo. Ele calculou que, ao longo da vida, um autista custa US$ 3,2 milhões, e ressaltou que cerca de 1% das crianças norte-americanas têm a disfunção – não há registro estatístico para o Brasil.
“As pessoas se enganam de achar que esse é um problema meramente pediátrico. As crianças vão crescer, vão ficar adultas e muitas delas vão ficar dependentes, dependentes de alguém. Nos EUA, a dependência é do estado”, argumentou o pesquisador, que é colunista do G1.

O autismo
A genética por trás do autismo é complexa. Afinal, não se trata de uma doença, mas de várias síndromes. “A forma de herança é difícil de explicar. Não é um gene que passa de pai para filho. São 300 genes, há uma interação entre eles, se misturam a cada vez que isso é passado para uma geração”, explicou Muotri.
Por isso, quando pensa num potencial medicamento que possa levar à cura do autismo, o pesquisador deixa de lado a causa genética e prioriza o funcionamento dos neurônios. Nos autistas, a sinapse – ativação das redes neurais – não funciona da mesma maneira. A comunicação entre as células nervosas é menor e os transtornos são consequência disso.
No momento, sua equipe está procurando um remédio que possa melhorar esse funcionamento. Para isso, estão fazendo testes com microorganismos que vivem no fundo do mar, cuja composição química ajuda na interação com os neurônios. Outra opção são medicamentos feitos no passado para tratar outras doenças e não funcionaram, mas que podem dar certo nesse caso; a vantagem é que eles já têm aprovação prévia dos órgãos regulamentadores dos EUA.
Achar a substância certa é difícil, pois Muotri definiu o método de procura como “totalmente tentativa e erro”. “O que a gente chama de drogas candidatas são as que a gente já sabe que atuam na sinapse, mas elas podem não funcionar. Quanto mais a gente testar, melhor, aumenta a chance de a gente encontrar alguma coisa”, contou.
O autismo hoje não tem cura. Porém, em 5% dos casos, quando o diagnóstico é rápido e a variação é mais branda, as crianças conseguem eliminar a síndrome com acompanhamento psiquiátrico.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Escola expulsa aluno autista


A direção de uma escola em Contagem expulsou um aluno com necessidades especiais. A alegação é de que ele é agressivo, mas a Apae, onde ele é atendido, nega e os pais estão revoltados.

O menino tem 8 anos. Reservado, não gosta muito de conversar com adultos. Em uma fase que as crianças são bastante agitadas, ele é tímido e quieto. Os pais dizem que o menino é autista. Desde que se matriculou em 2009, faz acompanhamento na Apae de Contagem. O conselho escolar teria feito um abaixo-assinado para retirar o menino do colégio.

A criança é amparada por uma lei federal que garante o atendimento escolar a crianças especiais. A lei da inclusão prevê que nenhuma instituição de ensino pode recusar alguém que tenha alguma deficiência. A vice-diretora diz que nunca houve discriminação ao menino e relatórios de professores alertam para a agressividade do garoto.
Assistam o vídeo e prestem atenção no comentário da vice-diretora da escola e das famílias das outras crianças...
Confira a reportagem:

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Paciência - Lenine

Inserção ao mercado de trabalho e preconceito em relação ao autismo


Aos assistir a reportagem de inclusão dos autistas ao mercado de trabalho em Campinas, fiquei muito triste e preocupada com a forma negativa em que a senhora Marta Portas se referiu aos portadores da síndrome. Se eles não tivessem nenhuma dificuldade, não seriam humanos. Se não tivessem superando suas dificuldades, não se enquadrariam ao diagnóstico de autismo. Ela reclamou da falta de sociabilidade dos portadores, mas demonstrou-se muito indelicada e sem trato social, mesmo sendo considerada "normal" referindo-se a seu funcionário, portador de necessidades especiais como  sem higiene.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Programa Especial - Fernanda Honorato entrevista ministra Maria do Rosário

Linda, simpática e talentosa, a jornalista Fernanda Honorato entrevista Ministra Maria do Rosário.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Petição – Dia Internacional da Síndrome de Down (21/3) reconhecido pela ONU



A Down Syndrome International (DSI), juntamente com outras organizações ao redor do mundo, está lançando uma campanha para que o Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de março (21 / 3), seja reconhecido oficialmente no calendário das Nações Unidas. Para isso, estamos pedindo aos Estados-Membros que adotem uma resolução em 2011 na Assembleia Geral da ONU.Pessoas com deficiência intelectual são as mais discriminadas e segregadas das pessoas com deficiência. Aqueles que nascem com síndrome de Down mostram a deficiência em seus rostos e há séculos enfrentam preconceito.
    Aproximadamente 6 milhões de pessoas em todo o mundo têm síndrome de Down. Para conscientizar a população e valorizar a vida das pessoas com síndrome de Down, a Down Syndrome International declarou o dia 21 de março (21/3) o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data é simbólica porque se refere às três cópias do cromossomo 21 que caracteriza a síndrome de Down. Desde 2006, mais de 60 países ao redor do mundo têm-se esforçado para marcar a data organizando centenas de eventos visando melhorar a qualidade de vida das pessoas com síndrome de Down, pontuar os seus direitos humanos e oferecer-lhes uma oportunidade de serem ouvidas.
    Cada ano a voz de pessoas com síndrome de Down e daqueles que vivem e trabalham com elas é mais forte. Auto-defensores têm se pronunciado em escolas, universidades e parlamentos, e os eventos têm sido cada vez mais repercutidos pela mídia, ampliando seu alcance. Com a data reconhecida pela ONU, esperamos espalhar a celebração para muitos outros países, especialmente aqueles onde as pessoas com síndrome de Down ainda são marginalizadas e institucionalizadas, dando-lhes a oportunidade de gozar os seus direitos humanos. A medida também está em sintonia com o artigo 8 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência das Nações Unidas sobre ações de conscientização.
    Assine a petição para que o Dia Internacional seja reconhecido pela ONU e compartilhe-a com seus contatos:

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Dislexia: saiba mais sobre o distúrbio


Em entrevista exclusiva à CRESCER, Hélio Magri Filho, autor do livro Sou Disléxico e Daí? (Ed. M. Books, R$ 29) e membro da Associação Brasileira de Dislexia, conta as dificuldades que enfrentou durante a infância antes de descobrir que era disléxico. Ele alerta os pais sobre os primeiros sinais que a criança demonstra e a melhor forma de lidar e tratar o distúrbio.

CRESCER: Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou quando era criança? Hélio Magri Filho: Tive muita dificuldade para aprender e me comportar. Na escola, a leitura era um enorme problema. Não conseguia decodificar símbolos e sons nem coordenar o esforço necessário para desenhar as letras. Os números também representavam um amontoado de incógnitas sem significado. Isso afetou as minhas relações de amizade e com a minha família. Com tanta discriminação, perdi a confiança em mim e minha autoestima foi parar lá embaixo. Talvez, esse seja o maior problema que uma criança disléxica vai enfrentar durante a vida. Se não entendemos quem somos, como poderemos entender a vida como ela é? Como tudo na vida parece ter sempre um jeito, eu criava estratégias para lidar com números, evitava leituras em voz alta, alegava sempre algum mal estar súbito e outras tantas desculpas.

C: Quando você descobriu que tinha dislexia? 
H.M.F.: Nos anos da ditadura saí do Brasil e fui morar no exterior. Em alguns países, os recursos são mais disponíveis, mas só aos 40 anos consegui dar nome à minha dificuldade existencial – fui diagnosticado como portador de TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperartividade), do tipo desatento, discalculia e dislexia.

C. Qual foi a atitude de seus pais? 
H.M.F.: Meus pais, e acho que seja o caso da maioria deles, não entendiam e não aceitavam que isso pudesse ser alguma coisa além de preguiça. Por isso, o sofrimento – e a frustração - deles foi grande. 

C: A partir de que idade uma criança começa a apresentar os primeiros sinais de dislexia? Quais são eles? 
H.M.F.: A dislexia pode ser identificada nos primeiros anos escolares, após a criança ser alfabetizada. É importante que o diagnóstico seja feito o quanto antes para aumentar as chances de superar ou conviver melhor com os sintomas. Os principais sinais são dificuldade em fazer cálculos mentais, em organizar tarefas, lidar com noções de tempo e espaço. O aprendizado de ler e escrever é inconstante, assim como a dificuldade com os sons das palavras e soletração. Na hora de escrever, é comum haver trocas, omissões, junções e aglutinações de fonemas; além de fácil dispersão. 

C: O que os pais devem observar no comportamento das crianças quando começam a desconfiar que ela pode ter dislexia?
H.M.F.: Na maioria dos casos de dislexia confirmados no mundo, as famílias apresentam histórico de problemas. Podem ser os pais, mães, avôs, avós, tios e até mesmo primos. O cérebro dos disléxicos é normal, mas processa informações em área diferentes daquelas usadas pelo cérebro de um não-disléxico. Portanto, de modo geral, se seu filho demonstra dificuldades em aprender alguma coisa, se você acha que ele está demorando muito a aprender a pronunciar palavras, ou que o desempenho dele deixa muito a desejar, não só o escolar, mas nas atividades em geral, observe-o com mais atenção. 

C: Como é o tratamento da dislexia? 
H.M.F.: Existem basicamente dois métodos de tratamento: o multissensorial e o fônico. Enquanto o método multissensorial é mais indicado para crianças mais velhas, que já possuem histórico de fracasso escolar, o método fônico deve começar logo no início da alfabetização. O mais importante é procurar ajuda especializada, como um psicólogo infantil, assim que perceber os primeiros sintomas.

Fonte

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Gênios e autistas? Segundo pesquisadores ingleses, Einstein e Newton sofriam de uma síndrome cerebral



Einstein: sete ternos idênticos e voz monóton

O alemão Albert Einstein e o inglês Isaac Newton, dois dos maiores gênios da história da humanidade, provavelmente eram autistas. É o que diz um artigo publicado no Journal of the Royal Society of Medicine, uma das mais prestigiosas revistas científicas da Inglaterra. A hipótese foi formulada por Ioan James, pesquisador da Universidade de Oxford, e validada pelo psiquiatra Simon Baron-Cohen, diretor do Centro de Pesquisa em Autismo da Universidade de Cambridge. 
De acordo com esses especialistas, que esmiuçaram as biografias de Einstein e Newton, ambos encaixavam-se no perfil de quem apresenta um tipo de autismo que acomete principalmente pessoas com inteligência acima da média – a síndrome de Asperger, uma doença que passou a ser estudada com maior profundidade a partir da década de 80. Seus portadores não vivem completamente desconectados da realidade, como ocorre no autismo clássico. Os principais sintomas da síndrome são obsessão por um assunto, reações desmedidas de amor e ódio, dificuldade para interpretar sinais não-verbais, como gestos e olhares, voz monocórdia, rotina repetitiva e uma grande tendência ao isolamento.
Newton, que começou a desvendar a lei da gravidade aos 23 anos, era um sujeito distante, de poucas palavras, e freqüentemente tinha acessos de mau humor. Desde a infância, quando se apaixonava por um tema, ele o fazia com tanta intensidade que se impunha longos períodos de solidão para estudá-lo. Nessas ocasiões, esquecia até de comer. Os pesquisadores ingleses reconheceram em Newton outros sinais da síndrome de Asperger. Entre eles, o desleixo com a aparência e a mania de reescrever até vinte vezes os seus estudos, sem fazer quase nenhuma alteração de uma cópia para outra.
No caso de Einstein, que formulou a teoria da relatividade aos 26 anos, os sintomas também seriam típicos. Quando criança, ele costumava repetir a mesma frase durante horas e estava sempre sozinho. Mais tarde, na Universidade de Princeton, adotou uma rotina curiosa. Fizesse chuva ou sol, todos os dias, ele e seu único amigo (um matemático neurótico chamado Kurt Göbel) saíam para passear depois de se telefonarem pontualmente às 11 horas. Einstein também tinha uma maneira peculiar de vestir-se. Em seu guarda-roupa, ele mantinha sete ternos.  Todos idênticos. Até sua profunda paixão por música erudita, dizem os pesquisadores, poderia ter relação com a síndrome. "A música é uma forma de ficar independente dos outros", costumava dizer Einstein. Com uma vozinha monótona, como é próprio dos portadores da tal síndrome. A hipótese de ele e Newton sofrerem da doença não diminui em nada a genialidade de ambos. Afinal de contas, como afirmou o próprio doutor Hans Asperger, um pediatra austríaco, "ao que tudo indica, para ter sucesso na ciência ou na arte, um pouco de autismo é essencial". 

sábado, 3 de setembro de 2011

Filme de Maria Montessori

 Em 1897, Maria Montessori conseguiu que crianças deficientes intelectuais atingissem o mesmo grau de aprendizagem que crianças consideradas " normais" .
O filme relata mais a sua história como um todo, mas vale a pena procurar conhecer mais sobre o método montessoriano. É sem dúvida, grande contribuidora para a educação!
Segue um resumo...



Contação de Histórias

Contar histórias deve ser um momento afetivo e prazeroso para quem conta e para quem ouve. 
Além de um momento de lazer, é um momento para desenvolver habilidades, sendo também uma das estratégias para estimular a fala.
A interação é algo fundamental, por isso nem sempre é aconselhável contar como a história acaba, mas perguntar como ela poderia terminar e depois comparar com o final que o livro apresenta.
Criar, discutir e fantasiar apresentam imenso valor, pois somos conduzidos nos posicionar. 
Vamos ouvir uma história encantadoramente contada?