quarta-feira, 18 de maio de 2011

Em Porto Alegre, crianças são alfabetizadas com a ajuda do iPad


Quando começaram a aparecer na mídia as primeiras notícias sobre o plano do Governo de tornar os tablets mais acessíveis em nosso país (para que possa ser mais amplamente usado nas escolas), muitos fizeram comentários elitistas, perguntando “o que crianças do ensino publico fariam com um iPad”.
Bem, para estes que possuem visão limitada, a resposta parece ter vindo bem rápido. Em Porto Alegre, algumas escolas particulares já o incluíram na sala de aula, com bons resultados. É o caso do Colégio Israelita, que há um mês já usa iPads para alfabetizar cerca de 130 crianças de 3 a 6 anos.
Mesmo com pouco tempo, elas já dominam o tablet melhor que as próprias professoras, que receberam treinamento especial para o uso da ferramenta como instrumento educativo.
Antes do iPad, a garotada tinha que se deslocar para a sala de informática. Agora não, é o equipamento que vem à turma.
Segundo as professoras, todos aprendem em uma velocidade impressionante, devido à interatividade e rápida resposta ao aluno.
Mas Porto Alegre não é a única no mundo a acreditar nisso. Na França, o Ministério da Educação está investindo em projetos de inclusão tecnológicas nas escolas de ensino médio, usando o iPad como ferramenta educativa.
Aprender geografia com aplicativos como o Google Earth, ou ler livros no iBooks sem precisar carregar uma mochila pesada são alguns dos sinais dos novos tempos na educação infantil.
Tomara que o plano do Governo de introduzir os tablets nas escolas não seja apenas uma jogada política, mas que se torne realidade a médio prazo. A educação no Brasil precisa evoluir, e se o iPad puder ajudar nisso, melhor ainda.
 

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