Hoje
sou uma pessoa muito realizada na minha vida pessoal e profissional.
Tenho metas, luto por elas e sou cercada por pessoas indiscutivelmente
incríveis.
Mas, existe um lado da minha vida que é uma luta constante e embora eu não tenha planejado, é aceito de toda minha alma essa missão.
Esse lado da minha vida muitas vezes me abala. Não fico abalada por meu filho ter uma deficiência, mas é devastador suplicar, mendigar compaixão e as pessoas te olharem de cima abaixo e nada fazerem ou pior, sentirem-se no direito de julgar a nossa criança.
Como meu filho pode ser tão frágil neste mundo egoísta?
É bem difícil cuidar de uma pessoa que enfrenta tantas limitações. Eu nunca soube um desejo dele e o vejo tão sozinho...
Estudei muito sobre o autismo, fiz muitos cursos, vivo na pele e por isso sei exatamente o que peço às pessoas. Não é capricho, é necessidade e olhar humano.
Eu já enfrentei tantas coisas e muitas pessoas foram ferramentas para divulgar e somar força contra o preconceito e o descaso. Amo esta foto que foi um trabalho lindo, sensível e que contribuiu muito conosco: Ângelo e eu de mãos dadas.
Certa vez, quando busquei meu filho na escola e ele também enfrentava mudanças, foram poucos passos para uma crise na calçada e nessas horas fico cega zelando por ele. Quem olhasse de longe até poderia pensar que estivéssemos nos agredindo, mas eu tentava segurá-lo para que não se ferisse. Quando acalmou, continuamos o percurso. Mas, atravessando a BR 116, o Ângelo se joga no chão e entra em crise. Eu tentava erguê-lo, arrastá-lo, mas não tinha forças suficiente. Logo apontou um caminhão que começou a buzinar. A buzina o assustou e começou a se agredir mais ainda. Chegou um certo momento que me entreguei, segurei firme a mão dele e desejei que aquele sofrimento acabasse. Nem eu mesma sei explicar como ele se levantou a tempo de sairmos dali. A certeza que carrego comigo é que JAMAIS LARGAREI A MÃO DELE! Que muitas vezes o salvei, mas ele me salvou também!
Mas, existe um lado da minha vida que é uma luta constante e embora eu não tenha planejado, é aceito de toda minha alma essa missão.
Esse lado da minha vida muitas vezes me abala. Não fico abalada por meu filho ter uma deficiência, mas é devastador suplicar, mendigar compaixão e as pessoas te olharem de cima abaixo e nada fazerem ou pior, sentirem-se no direito de julgar a nossa criança.
Como meu filho pode ser tão frágil neste mundo egoísta?
É bem difícil cuidar de uma pessoa que enfrenta tantas limitações. Eu nunca soube um desejo dele e o vejo tão sozinho...
Estudei muito sobre o autismo, fiz muitos cursos, vivo na pele e por isso sei exatamente o que peço às pessoas. Não é capricho, é necessidade e olhar humano.
Eu já enfrentei tantas coisas e muitas pessoas foram ferramentas para divulgar e somar força contra o preconceito e o descaso. Amo esta foto que foi um trabalho lindo, sensível e que contribuiu muito conosco: Ângelo e eu de mãos dadas.
Certa vez, quando busquei meu filho na escola e ele também enfrentava mudanças, foram poucos passos para uma crise na calçada e nessas horas fico cega zelando por ele. Quem olhasse de longe até poderia pensar que estivéssemos nos agredindo, mas eu tentava segurá-lo para que não se ferisse. Quando acalmou, continuamos o percurso. Mas, atravessando a BR 116, o Ângelo se joga no chão e entra em crise. Eu tentava erguê-lo, arrastá-lo, mas não tinha forças suficiente. Logo apontou um caminhão que começou a buzinar. A buzina o assustou e começou a se agredir mais ainda. Chegou um certo momento que me entreguei, segurei firme a mão dele e desejei que aquele sofrimento acabasse. Nem eu mesma sei explicar como ele se levantou a tempo de sairmos dali. A certeza que carrego comigo é que JAMAIS LARGAREI A MÃO DELE! Que muitas vezes o salvei, mas ele me salvou também!
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