segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Autismo associado a défice de zinco


De acordo com um novo estudo efetuado por um laboratório japonês agora divulgado, muitas das crianças que sofrem de autismo e de outros problemas relacionados, como Síndrome de Asperger, apresentam um acentuado défice de zinco. Os autores do estudo acreditam que esta pode ser uma pista para futuras terapêuticas e mesmo prevenção deste tipo de perturbações.
Foram analisadas amostras de cabelo de perto de duas mil crianças autistas ou com perturbações relacionadas. No grupo das crianças mais novas, com menos de três anos, quase metade revelou níveis de zinco abaixo do normal. Os níveis mais baixos de zinco também foram encontrados nesta faixa etária. 
Segundo os investigadores, os resultados sugerem que o défice de zinco pode contribuir, de uma forma epigenética, para o aparecimento do autismo e uma abordagem nutricional pode conduzir a uma nova esperança para o tratamento e prevenção deste tipo de perturbações.
A suplementação de zinco não deve contudo ser iniciativa dos pais, seja durante a gravidez ou em qualquer altura da vida da criança. Até porque também existem efeitos negativos quando o nível deste mineral se torna excessivo.
As conclusões foram publicadas no jornal Scientific Reports

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